A produção de seguros diretos diminuiu 27,6% no primeiro trimestre deste ano, nas seguradoras sob supervisão da Autoridade de Seguros de Portugal, para 2,6 mil milhões de euros.

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O comunicado divulgado ontem pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) refere que “Para este decréscimo contribuiu de forma significativa a quebra de 39,7% verificada no ramo Vida. Os ramos Não Vida, pelo contrário, apresentaram um aumento de 5% face a 2015.”

Ramo Vida e Não Vida

A produção destes no ramo Vida foi de 1,60 mil milhões de euros no final do primeiro trimestre ficando assim abaixo dos 2,66 mil milhões de euros registados em março de 2015. A queda no primeiro trimestre ficou nos 1.000 milhões de euros.

Por sua vez, a sua produção no ramo Não Vida aumentou para 1,03 milhões de euros no final do primeiro trimestre. Foram mais 49 milhões de euros face aos 984 milhões registados em igual período do ano 2015.

No comunicado refere que “Face ao exposto, a estrutura de carteira apresentou uma composição diferente da observada em março de 2015, com os ramos Não Vida a aumentarem o seu peso na carteira de 26,8% para 39,2%”.

No que diz respeito aos custos com sinistros de seguro direto registou-se um aumento de 18,6% para 23,7 mil milhões de euros comparativamente a igual período do ano 2015. O aumento deveu-se aos ramos Vida e Não Vida, sendo que no ramo Vida foi de 21,2% e no Não Vida de 7,7%.

Nos seguros, o ramo Vida inclui os de vida clássicos e os financeiros, como os PPR (Planos Poupança Reforma). No ramo Não Vida incluem-se o seguro de acidente, seguro de doença, seguros automóveis, seguros de incêndio, entre outros.